/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

General italiano será investigado por livro em que ataca LGBTs

Militar também criticou feminismo, ambientalismo e migrantes

ROMA, 17 agosto 2023, 13:36

Redação ANSA

ANSACheck

Roberto Vannacci é general de divisão do Exército da Itália - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - O Exército da Itália precisou se manifestar publicamente após a divulgação do conteúdo de um livro, escrito por um militar, que ataca os homossexuais, o feminismo, o ambientalismo e os imigrantes irregulares.

O livro "Il mondo al contrario" ("O mundo ao contrário", em tradução livre) foi escrito e publicado por conta própria pelo general de divisão Roberto Vannacci, de 55 anos, que já foi comandante da esquadra paraquedista "Folgore" do Exército italiano e atualmente dirige o Instituto Geográfico Militar.

No texto, se referindo a casais gays, escreveu trechos como "Vocês não são normais, superem" e "A normalidade é a heterossexualidade. Se parece tudo normal para vocês, é culpa das tramas do lobby gay internacional".

A obra tem ainda fragmentos controversos a respeito da questão da legítima defesa, como "Se um ladrão entrar em casa, por que eu não deveria ter autorização para atirar nele, perfurá-lo com qualquer objeto que tiver em mãos?" e "Se eu plantar o lápis que está no meu bolso na jugular do bandido que me agride, matando-o, por que deveria correr o risco de ser condenado?".

Em nota, o Exército declarou: "As Forças Armadas se distanciam das considerações inteiramente pessoais expressas pelo oficial e não tinham conhecimento dos conteúdos, que jamais foram submetidos a autorização e avaliação pela cúpula militar.

O Exército reserva-se o direito de adotar quaisquer medidas necessárias à preservação de sua imagem".

O ministro da Defesa, Guido Crosetto, também se manifestou através do Twitter: "Não usem as reclamações pessoais de um general para polemizar a Defesa e as Forças Armadas. O general Vannacci expressou opiniões que ferem a credibilidade do Exército, da Defesa e da Constituição. Por isso, a Defesa iniciará a avaliação disciplinar cabível".

O conteúdo veio a público através de uma reportagem do jornal La Repubblica.

Em nota, o general lamentou a situação: "As críticas não me perturbam nem um pouco e não discuto com o ministro, me atenho às suas determinações. O que eu lamento é a instrumentalização: frases foram retiradas de contexto e sobre elas foram construídas histórias que não existem no livro. Estou amargurado pela descontextualização e pela perseguição a opiniões".

Especificamente sobre as referências a homossexuais, disse: "As frases vieram de alguém que fugiu a vida inteira à normalidade. Por isso digo que estou ao lado dos homossexuais na característica de ser fora do normal. Reivindico a anormalidade, fiz coisas que pessoas normais não fazem. No livro explico que a anormalidade não é melhor ou pior, não é boa ou ruim".
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use