(ANSA) - O Comitê Investigativo da Rússia anunciou neste domingo (27) que exames de DNA confirmaram a morte de Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo mercenário Wagner, na queda de um avião ocorrida em 23 de agosto.
Até agora, o governo russo evitava dar como certo o falecimento de Prigozhin, cujo nome estava na lista de passageiros da aeronave.
"Exames moleculares genéticos foram concluídos, como parte da investigação sobre a queda do avião na região de Tver", disse a porta-voz do Comitê Investigativo, Svetlana Petrenko.
Segundo ele, os resultados confirmaram as identidades dos 10 ocupantes do avião, que "correspondem" aos nomes presentes na lista de passageiros.
Além de Prigozhin, a aeronave da Embraer levava o cofundador do Wagner, Dmitry Utkin. O desastre aéreo ocorreu cerca de dois meses depois de o grupo ter ameaçado uma rebelião contra o regime de Vladimir Putin, chegando a tomar o controle da cidade de Rostov.
No entanto, o motim foi desarticulado poucas horas depois, e Prigozhin disse na ocasião que seu objetivo era "protestar" contra o Ministério da Defesa, e não "derrubar o governo do país".
Na última sexta-feira (25), o Kremlin afirmou que especulações sobre um suposto envolvimento do regime na queda do avião eram uma "mentira absoluta".
O Wagner atua em nome da Rússia em diversos países do mundo, especialmente na África, e também teve participação na guerra na Ucrânia. (ANSA)
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