/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Corte destrava processo contra egípcios por morte de italiano

Corte destrava processo contra egípcios por morte de italiano

Giulio Regeni foi brutalmente assassinado no Cairo em 2016

ROMA, 27 setembro 2023, 14:42

Redação ANSA

ANSACheck

Protesto em Milão pede 'justiça ' por Giulio Regeni - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - A Corte Constitucional da Itália destravou o processo contra quatro agentes dos serviços secretos egípcios pelo homicídio do pesquisador Giulio Regeni, sequestrado, torturado e morto no Cairo em janeiro de 2016.

O tribunal declarou nesta quarta-feira (27) a "ilegitimidade constitucional" de um artigo do Código Penal italiano que não previa que a Justiça pudesse fazer um julgamento em contumácia em um caso de tortura quando, devido à falta de colaboração do Estado de origem dos réus, fosse impossível garantir que os acusados tivessem sido notificados do processo.

O caso foi suspenso pelo Tribunal de Roma em outubro de 2021, devido à falta de confirmação de que os réus foram avisados sobre o julgamento, decisão que sempre provocou irritação da família Regeni.

Em declaração à imprensa, o procurador de Roma Francesco Lo Voi expressou "grande satisfação" pela sentença da Corte Constitucional. "De resto, esperemos as motivações para decidir como proceder", acrescentou.

Já a família de Regeni disse que sempre achou "repugnante" que o processo não pudesse avançar por causa do "obstrucionismo da ditadura" do presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi. "Agradecemos a todas as pessoas que apoiaram nosso percurso em direção à verdade e à justiça", declarou a família.

O caso

O Ministério Público de Roma acusa o general Tariq Sabir e os coronéis Athar Kamel Mohamed Ibrahim, Uhsam Helmi e Magdi Ibrahim Abdelal Sharif, todos agentes dos serviços secretos egípcios, de sequestro qualificado, homicídio qualificado e lesões corporais qualificadas, mas eles nunca responderam às notificações da Justiça italiana.

Regeni vivia no Cairo, capital do Egito, para preparar uma tese sobre sindicatos independentes para a Universidade de Cambridge, mas desapareceu no dia 25 de janeiro de 2016. Ele havia sido visto pela última vez em uma linha de metrô, e seu corpo só foi encontrado mais de uma semana depois, com evidentes sinais de tortura.

O italiano frequentava organizações sindicais clandestinas e contrárias ao presidente autocrata Abdel Fattah al-Sisi, o que levantou a hipótese de crime político.

Segundo a acusação, os quatro agentes seguiam os passos de Regeni desde o fim de 2015 e o abordaram na noite de 25 de janeiro de 2016, no metrô do Cairo. Em seguida, teriam conduzido o pesquisador contra sua vontade para uma delegacia e, depois, para um edifício onde ele ficaria nove dias em cativeiro.

O MP diz que Regeni foi "seviciado durante dias", o que provocou "agudo sofrimento físico", inclusive por meio de "objetos escaldantes, chutes, socos, lâminas e bastões". Essas ações teriam causado "numerosas lesões traumáticas na cabeça, no rosto, no trato cérvico-dorsal e nos membros inferiores".

O torturador, de acordo com o Ministério Público, era Magdi Ibrahim Abdelal Sharif, também tido como autor material do homicídio. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use