(ANSA) - O Irã negou nesta segunda-feira (9) envolvimento com os ataques do grupo fundamentalista islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, contra Israel.
As ações foram deflagradas no último sábado (7) e já provocaram cerca de 800 mortes em solo israelense. Outras dezenas de pessoas foram sequestradas e são mantidas como refém em Gaza, que reporta quase 500 vítimas do lado palestino.
"Não interferimos nos processos decisórios de outros países, incluindo a Palestina", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani.
Já a missão do Irã nas Nações Unidas (ONU) disse que o país apoia "orgulhosamente" a causa palestina, mas "não está envolvido na resposta [a Israel], que foi conduzida apenas por palestinos". "A ação da resistência palestina foi uma defesa plenamente legítima contra os crimes e as usurpações do ilegítimo regime sionista", ressaltou.
Por sua vez, o grupo xiita Hezbollah, apoiado pelo Irã, garantiu que não vai intervir no conflito, "a menos que Israel cometa uma agressão" contra o Líbano.
O movimento também desmentiu o lançamento de mísseis em direção ao território israelense, após uma TV saudita ter noticiado o disparo de 12 foguetes a partir do sul libanês.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que a situação "está em evolução", mas que não há indícios até o momento de "ataques em massa" por parte do Hezbollah. "Mas os riscos estão sempre presentes", alertou. (ANSA)
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