(ANSA) - Três pessoas morreram após um incêndio que atingiu o hospital de Tivoli, nos arredores de ontem, no fim da noite desta sexta-feira (8).
As vítimas eram todas idosas e foram identificadas como Pierina di Giacomo e Romeo Sanna, de 86 anos, e Giueppina Virginia Facca, de 84 anos. Um quarto corpo foi removido, mas a pessoa já havia morrido antes do incêndio.
Chamas e fumaça se espalharam rapidamente por diferentes andares do hospital desde as 23h (horário local) e os bombeiros trabalharam por diversas horas para controlar o fogo e resgatar as pessoas internadas.
Cerca de 200 pacientes estavam na unidade e foram evacuados.
O Ministério Público abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio. Segundo as primeiras informações, o fogo teria começado em resíduos nos fundos a estrutura, em um andar subterrâneo.
"Eu estava no pronto-socorro. Senti o cheiro de plástico queimado e saí. A energia elétrica caiu, então estávamos fugindo graças às luzes de emergência, embora mal pudéssemos ver. Foram momentos de pânico. Além das macas, todos se apressavam como podiam, e alguns pacientes até eram carregados nos braços", contou Paolo Gabrielli.
As pessoas foram levadas para uma quadra esportiva preparada para a emergência, com camas para os pacientes aguardando transferência, enquanto familiares chegavam em busca de notícias.
"Queremos clareza sobre as causas da morte de nossa mãe. Nos disseram que ela morreu no momento em que o incêndio começou, mas não devido à fumaça.
Ela tinha 84 anos e problemas nos pulmões, tinha sido internada novamente três dias atrás no terceiro andar. Queremos a verdade. Soubemos de sua morte por um noticiário local", disseram parentes de Giuseppina Virginia Facca.
O presidente da Região do Lazio, Francesco Rocca, foi ao local e, sobre o funcionamento do sistema anti-incêndios, enfatizou: "Precisamos entender o que aconteceu e como as chamas se espalharam. A polícia científica fornecerá os resultados e avaliações, para entender a natureza e como isso pôde acontecer." "Foram momentos caóticos, isso não deveria ter acontecido.
Vamos tentar entender as causas e encontrar soluções. O pronto-socorro do hospital está destruído. Levará semanas", acrescentou.
A primeira-ministra Giorgia Meloni expressou "profundo pesar" às famílias das vítimas.
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