(ANSA) - Uma investigação preliminar do Exército israelense apontou neste sábado (16) que os três reféns mortos por engano na Faixa de Gaza carregavam um bandeira branca quando foram atacados.
Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Lulu Shamriz faleceram em Shujaia, na região central do enclave palestino. O porta-voz militar Daniel Hagari explicou que os soldados os confundiram com suspeitos e atiraram neles.
A informação foi confirmada por uma forte das forças israelenses em um briefing com jornalistas.
Os investigadores também apontaram que os soldados não "seguiram as regras de combate do Exército".
Após a informação ter sido veiculada, centenas de pessoas foram às ruas de Tel Aviv, em Israel, para protestar contra a morte dos reféns. Eles também pediram que mais pessoas sejam libertadas.
O Wall Street Journal relatou que a cidade de Oslo, na Noruega, sediará hoje uma reunião entre autoridades de Israel e Catar. O objetivo será planejar uma retomada das negociações para a liberação de reféns.
A organização humanitária Sociedade do Crescente Vermelho Egípcio, por sua vez, explicou que 15 feridos, a maioria com fraturas graves, são esperados no Egito vindos da Faixa de Gaza, através da passagem terrestre de Rafah.
Papa Francisco
Em uma audiência na Sala Paulo VI, o papa Francisco pediu para que os fieis aproveitem o período natalino para "pensar na Terra Santa".
"Sabemos qual é a situação, devido à guerra, então precisamos prestar solidariedade com estes irmãos e irmãs que tanto sofrem. Para eles, está previsto um Natal de dor, de luto, sem peregrinos e sem celebrações. Não queremos deixá-los sozinhos. Estamos próximos deles com oração e ajuda concreta", disse o líder da Igreja Católica.
Morte de refém
O governo israelense confirmou hoje a morte de uma outra refém na Faixa de Gaza. Inbar Haiman, de 27 anos, era da cidade de Haifa e foi raptada em outubro pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas durante o festival “Re’im”.
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