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ONU aprova 1ª resolução para cessar-fogo imediato em Gaza

ONU aprova 1ª resolução para cessar-fogo imediato em Gaza

NOVA YORK, 25 março 2024, 18:28

Redação ANSA

ANSACheck

Internally displaced Palestinians in Deir Al Balah, southern Gaza © ANSA/EPA

(ANSA) - O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira (25), pela primeira vez, uma resolução pedindo um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

O documento contou com 14 votos favoráveis e a abstenção dos Estados Unidos.

O texto solicita “um cessar-fogo imediato para o Ramadã, respeitado por todas as partes, que leve a um cessar-fogo duradouro e sustentável e à libertação imediata e incondicional de todos os reféns, bem como a garantia de acesso humanitário para atender às suas necessidades médicas e humanitárias”.

O Ramadã, mês sagrado do Islã, começou no último dia 10 de março.

O uso do termo “duradouro” chegou a ser contestado pela Rússia, que propôs uma emenda para substituí-lo por “permanente”. O embaixador Vasily Nebenzya argumentou que a palavra "enfraquece o texto e deixa espaço para interpretações, permitindo a Israel retomar as operações militares a qualquer momento".

Apesar de a ideia ter sido derrubada, a Rússia ainda assim votou a favor da resolução. A aprovação foi seguida de longos aplausos.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, celebrou a medida: “O Conselho de Segurança da ONU acabou de aprovar uma resolução muito esperada sobre Gaza, pedindo um cessar-fogo imediato e a libertação de todos os reféns. Esta resolução deve ser implementada, um fracasso seria imperdoável”.

Os votos favoráveis foram dados por Rússia, China, França, Reino Unido, Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça.

Na última sexta-feira (22) o colegiado havia vetado uma proposta de resolução dos Estados Unidos. O impedimento partiu de Rússia e China, que são membros permanentes do Conselho e têm poder de veto. No entanto, foi convocada a reunião de emergência que culminou na aprovação desta segunda-feira.

A resolução aprovada marca uma mudança de posição americana, já que o país havia vetado cinco propostas precedentes que citavam o fim do conflito.

“Devemos fazer pressão sobre o Hamas, o cessar-fogo pode começar imediatamente com a soltura do primeiro refém, e este é o único percurso”, disse a embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield.

Israel

Após a abstenção, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cancelou o envio de uma delegação de alto nível a Washington para debater a incursão do país a Rafah, na Faixa de Gaza, plano amplamente contestado pela comunidade internacional.

O gabinete de Netanyahu disse que o voto americano “é um claro passo atrás das posições constantes desde o início da guerra”: “Essa retirada atinge o esforço bélico e para libertar os nossos reféns, porque oferece ao Hamas a esperança de que pressões internacionais permitirão que obtenham um cessar-fogo sem libertar nossos reféns”.

Já o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse que o país está “decepcionado” pela reação de Israel e que a abstenção não deve ser entendida como uma escalada.

Palestina 

Através do Telegram, o Hamas “saudou” a resolução na ONU, destacando sua “disponibilidade em esforços para um imediato processo de troca de prisioneiros”.

O embaixador da Palestina na ONU, Riyad Mansour, pediu esforços para que a resolução seja respeitada: “Salvem as vidas dos sobreviventes. Não pode haver justificativa para crimes contra a humanidade. As vidas e a liberdade devem prevalecer. As mortes, a dor e a tragédia devem parar”.

Itália e UE

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que a resolução criou esperança: “Certamente representa um primeiro positivo passo à frente. Espero que as tratativas para a liberação dos reféns ocorram rapidamente e que se possa olhar com mais otimismo a uma situação menos complicada, que leve progressivamente à paz”.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também aprovou a medida: “Na última semana, a União Europeia pediu unanimemente uma pausa humanitária imediata. É urgente que isso seja confirmado”.


   

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