(ANSA) - Os ministros de Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se reúnem entre esta quarta e quinta-feira (3 e 4) para discutir apoio militar à Ucrânia, especialmente a possibilidade de criação de um fundo de cinco anos de US$ 100 bilhões.
O fundo, que precisa ser aprovado pelos 32 integrantes, seria um dos "sinais tangíveis" de apoio a Kiev e poderia desempenhar um papel importante na próxima cúpula, que será realizada em Washington.
"Hoje discutimos a preparação para a cúpula de julho, começando pela Ucrânia. Este é um momento decisivo. Os ucranianos não estão com falta de coragem, estão ficando sem munições. Precisamos aumentar imediatamente nosso apoio e garantir que seja duradouro”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
“Todos os Aliados concordaram sobre a necessidade de apoiar a Ucrânia neste momento crucial. Há uma unidade de propósito. Concordamos em avançar com o planejamento de um papel maior da Otan na coordenação da assistência e formação em segurança. Os detalhes serão moldados nas próximas semanas", acrescentou.
A reunião, em Bruxelas, também comemora o aniversário de 75 anos da aliança.
"Claro que, neste aniversário, olhamos para trás, para estes 75 anos, mas o trabalho que estamos realizando hoje, amanhã e na cúpula de Washington é dedicado aos próximos 75 anos, para garantir que esta aliança permaneça a aliança mais bem-sucedida da história”, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
O vice-premiê e chanceler da Itália, Antonio Tajani, disse que a proposta é “certamente interessante, mas precisa ser examinada, aprofundada”: “Hoje houve apenas uma avaliação política. Portanto, total apoio à proposta, mas precisa ser examinada tecnicamente e legalmente”.
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