Quase 500 pessoas já morreram ou desapareceram durante travessias clandestinas no Mar Mediterrâneo Central, rota que conecta o norte da África ao sul da Itália, em 2024.
Segundo dados divulgados pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) na Líbia, foram contabilizados ao menos 167 óbitos nesse trecho do Mediterrâneo entre 1º de janeiro e 20 de abril, enquanto 324 indivíduos desapareceram, totalizando 491 fatalidades.
Apesar de significativo, esse número representa uma queda de 30% sobre igual período de 2023, quando houve 703 mortes ou desaparecimentos no Mediterrâneo Central, de acordo com a própria OIM.
A organização também informou que 4.942 migrantes foram interceptados no mar e devolvidos à Líbia, onde há inúmeras denúncias de violações de direitos humanos de deslocados internacionais.
Essa cifra inclui 4.442 homens, 339 mulheres e 161 crianças. (ANSA)
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