A italiana Ilaria Salis, ativista antifascista que permaneceu em prisão domiciliar na Hungria por suposta agressão contra militantes de extrema direita, voltou neste sábado (15) ao seu país natal.
A professora do ensino fundamental, de 39 anos, viajou de Budapeste até Monza de carro. Ela voltou ao país depois de passar mais de 16 meses na Hungria em razão da polêmica em que se envolveu.
"Há muita emoção, mas agora renuncio ao cargo de porta-voz de Ilaria e saio completamente de cena. Quando chegamos em Monza até paramos para tirar uma foto em frente à placa", disse Roberto Salis, pai de Ilaria.
O pedido de libertação foi apresentado pelo seu advogado húngaro Gyorgy Magyar imediatamente após a sua eleição como eurodeputada, quando seu partido, Aliança Verdes e Esquerda (AVS), recebeu mais de 175 mil votos.
A professora foi julgada por supostamente fazer parte de uma gangue que tinha como alvos três neonazistas em 11 de fevereiro de 2023.
Suas condições na prisão suscitaram protestos por parte da Itália depois de Salis ter sido repetidamente levada a um tribunal com uma corrente e com as mãos e os tornozelos algemados, um procedimento que a Hungria diz ser padrão, mas que despertou indignação.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA