Pelo menos 20 pessoas morreram, incluindo 15 policiais, e mais de 40 ficaram feridas em atentados terroristas contra duas igrejas ortodoxas, uma sinagoga e um posto de bloqueio das forças de segurança no Daguestão, na Rússia.
O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Comitê Investigativo russo, que diz que entre as vítimas estão o arcipreste de uma das igrejas, Nikolai Kotelnikov, que foi degolado, e seguranças privados da sinagoga.
Os atentados ocorreram nas cidades de Derbent e Makhachkala, no último domingo (23), e pelo menos seis suspeitos foram mortos pela polícia, mas ainda não há informações precisas sobre a autoria.
A suspeita principal, no entanto, recai sobre o terrorismo de matriz islâmica. Segundo o think tank americano Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), o responsável pelos ataques pode ter sido o grupo Wilayat Kavkaz, braço do Estado Islâmico (EI) no Cáucaso.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a sociedade russa está "absolutamente consolidada" e que não há o perigo de retorno à era do terrorismo islâmico vivida no início dos anos 2000 em algumas regiões do país, como o próprio Daguestão. (ANSA)
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