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Ataque a Trump é comparado a agressão contra Berlusconi na Itália

Ataque a Trump é comparado a agressão contra Berlusconi na Itália

Líder do Senado lembrou de atentado contra ex-premiê em 2009

ROMA, 14 de julho de 2024, 12:31

Redação ANSA

ANSACheck
Ex-premiê da Itália foi atacado durante comício em 2009 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Ex-premiê da Itália foi atacado durante comício em 2009 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O presidente do Senado da Itália, Ignazio La Russa, comparou neste domingo (14) a tentativa de assassinato contra o ex-mandatário dos Estados Unidos Donald Trump durante um comício eleitoral na Pensilvânia ao ataque sofrido pelo ex-premiê Silvio Berlusconi em 2009.
    "Quando vi as imagens de Trump após o ataque, com sangue no rosto e o braço levantado, pensei imediatamente no ataque sofrido por Berlusconi quando foi atingido no rosto pela estatueta do Duomo", contou o senador à ANSA.
    O episódio citado ocorreu em 13 de dezembro de 2009, quando Berlusconi, que morreu em junho do ano passado, foi atingido na boca por uma estatueta após um comício na Piazza Duomo de Milão.
    Na ocasião, o ex-premiê teve dois dentes e o septo nasal fraturados.
    "Comecei a correr atrás do agressor para o apanhar, mas não consegui", revelou La Russa, lembrando que estava junto com Berlusconi no momento da agressão. "No entanto, o líder da Força Itália levantou o braço com a mão aberta, para tranquilizar as pessoas, enquanto Trump levantou o punho, mas a cena era realmente muito semelhante", acrescentou.
    Segundo o presidente do Senado italiano, "existem semelhanças realmente grandes entre os dois episódios". "Não tanto pelos episódios em si, porque são obviamente diferentes: em Milão houve o lançamento de uma estatueta, na Pensilvânia um tiro que também causou uma vítima entre o público. Mas a imagem imediatamente me trouxe isso à mente", enfatizou.
    Por fim, La Russa destacou a imagem de "ambos com os rostos ensanguentados e com os braços levantados, um com a mão aberta e o outro com o punho fechado" para "acalmar que estavam vivos e que eles continuariam a lutar".
    "E há uma semelhança também no fato de ambos terem sido alvo de campanhas de ódio. E, quando há campanhas de ódio, para além da pessoa que é objeto desse ódio, produzem efeitos destrutivos".
   
   

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