O Mediterrâneo Central registrou uma queda de 64% de chegadas irregulares de migrantes forçados nos primeiros sete meses de 2024. A informação, divulgada hoje (13), é da Agência de Guarda de Fronteiras e Costeira da União Europeia (Frontex), que apontou uma diminuição significativa da atividade nos últimos meses.
Segundo a entidade, a redução pode ser atribuída principalmente às medidas preventivas das autoridades da Tunísia e da Líbia para interromper as ações dos traficantes, que lucram com o transporte de centenas de pessoas, ao mesmo tempo em que colocam suas vidas em risco no mar. Os desembarques na região oriundos destes dois países representam 95% dos deslocados identificados na rota.
Entre os dias 10 e 11 de agosto, a Guarda Costeira da Sicília, no sul italiano, resgatou 500 migrantes que haviam partido da Líbia rumo à Europa. Todos pagaram entre US$ 4 mil a 9 mil (R$ 22 mil a 49,5 mil) pela travessia.
Já no último dia 7, a Itália enterrou 21 corpos de vítimas de um naufrágio com refugiados ocorrido em junho.
Desde o início do ano, o país europeu já recebeu 37,4 mil deslocados internacionais por via marítima.
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