"Gostaria de destacar o trabalho do Parlamento, que aprovou uma lei sobre nossa independência espiritual", disse o presidente Volodymyr Zelensky.
O alvo é a Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC), que era ligada ao Patriarcado de Moscou, cujo líder, Cirilo, demonstrou em diversas ocasiões apoio à invasão promovida pela Rússia desde fevereiro de 2022.
Durante a guerra, as lideranças da Igreja Ortodoxa Ucraniana romperam com o Patriarcado de Moscou, mas o governo Zelensky suspeita que membros da religião ainda colaborem com o Kremlin.
A UOC convivia simultaneamente com a Igreja Ortodoxa da Ucrânia (OCU), que teve a autocefalia concedida pelo Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, guia espiritual dos ortodoxos, em 2019 e passou a ser independente do Patriarcado de Moscou.
A Rússia, por sua vez, condenou a proibição. "O objetivo é destruir a raiz da verdadeira ortodoxia canônica e introduzir uma falsa igreja substitutiva", declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.
O Patriarcado de Moscou fez coro e chamou a medida de "perseguição religiosa".
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