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Suprema Corte da Venezuela ratifica vitória de Maduro

Suprema Corte da Venezuela ratifica vitória de Maduro

Ligado ao chavismo, TSJ anunciou sentença após suposta auditoria

CARACAS, 22 de agosto de 2024, 14:33

Redação ANSA

ANSACheck
Maduro foi considerado vencedor das eleições de 28 de julho - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Maduro foi considerado vencedor das eleições de 28 de julho - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), a mais alta corte do país, validou oficialmente nesta quinta-feira (22) o resultado das eleições de 28 de julho e reconheceu a vitória do líder chavista Nicolás Maduro.
    Com a decisão, a corte, considerada um braço do governo chavista no Judiciário, rejeita a contestação da oposição e confirma a eleição de Maduro.
    Segundo nota, o TSJ ratificou na sentença a sua competência sobre as eleições e afirmou que a decisão se baseia nos resultados da avaliação do material eleitoral entregue pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
    "A perícia determinou plana coincidência com as atas da apuração", diz a decisão, que rejeita as alegações de fraude da oposição e não cabe recursos.
    A juíza Caryslia Rodríguez, que leu a sentença, afirmou ainda que, como não compareceu a audiências convocadas pelo tribunal, o candidato da oposição Edmundo González desacatou a justiça e, portanto, estará sujeito a punições.
    Desde a noite da eleição presidencial, o CNE alega que Maduro recebeu pouco mais da metade dos votos, embora não tenha publicado os números completos. Por sua vez, a oposição publicou o que diz ser 83% das urnas de votação, as quais dão a vitória para González, com 67% dos votos.
    "O país e o mundo conhecem sua parcialidade [TSJ] e, por extensão, sua incapacidade de resolver o conflito; sua decisão só agravará a crise", escreveu o opositor a Maduro nas redes sociais.
   

Oposição critica ratificação de vitória de Maduro

Após o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) ratificar a vitória de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, o candidato de oposição Edmundo González afirmou que a decisão é “nula e sem efeito”.

“A sentença da Suprema Corte da Venezuela é nula e sem efeito. A soberania reside de forma intransferível no povo e os órgãos do Estado emanam da vontade popular e a ela estão sujeitos”, declarou. (ANSA)

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