Pelo menos 27 pessoas morreram em episódios de violência ligados aos protestos que eclodiram na Venezuela após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar a reeleição do presidente Nicolás Maduro, no pleito de 28 de julho.
O novo balanço foi divulgado nesta quinta-feira (22) pelo procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, que esclareceu que "nenhuma vítima é imputável" às forças de segurança venezuelanas, ao contrário do que foi relatado por numerosas ONG e pela comunidade internacional.
"As 70% das vítimas foram assassinadas por criminosos", afirmou ele em um encontro com diplomatas.
Durante o evento, William Saab afirmou ter disponíveis mais de 180 vídeos que comprovariam "as ações violentas perpetradas contra civis e instituições do Estado, incluindo o Conselho Nacional Eleitoral".
Além disso, voltou a destacar que a Venezuela vive uma "guerra híbrida" que inclui "tentativas de golpe, embriões de guerra civil, intensificação de sanções internacionais para produzir êxodos em massa de pessoas".
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA