O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, chamou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de "ditador" e exigiu a libertação de presos políticos no país latino-americano.
A declaração chega na esteira da crise desencadeada após as eleições de 28 de julho, cuja vitória a Justiça venezuelana atribui a Maduro, resultado que é contestado pela oposição, que reivindica o triunfo de Edmundo González Urrutia, alvo recente de um mandado de prisão.
"Maduro não é nosso ponto de referência, é um ditador que está tentando pisar na liberdade em seu país. Estamos sempre do lado da liberdade, da democracia, dos direitos e pedimos a imediata libertação dos prisioneiros políticos na Venezuela", disse Tajani durante um comício de seu partido, o conservador Força Itália (FI), em Bellaria-Igea Marina.
Centenas de pessoas foram presas pelo regime chavista após as eleições, incluindo cidadãos ítalo-venezuelanos.
Um grupo de 31 ex-presidentes latinos denunciou o governo Maduro no Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, que julga crimes de guerra e contra a humanidade. Segundo a ação, o regime venezuelano criou uma "república militar repressiva e que pratica terrorismo" de Estado.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA