/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Papa pede perdão por abusos na Bélgica, mas é cobrado por premiê

Papa pede perdão por abusos na Bélgica, mas é cobrado por premiê

'Essa é nossa vergonha e nossa humilhação', disse Francisco

BRUXELAS, 27 de setembro de 2024, 09:02

Redação ANSA

ANSACheck
Papa Francisco durante discurso para autoridades na Bélgica - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Papa Francisco durante discurso para autoridades na Bélgica - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O papa Francisco pediu perdão pelos abusos sexuais cometidos por padres e outros membros do clero nesta sexta-feira (27), durante visita a Bélgica, país chacoalhado por escândalos de pedofilia dentro da Igreja Católica.
    "Irmãos e irmãs, essa é a vergonha! A vergonha pela qual todos nós temos de pedir perdão e resolver o problema: a vergonha dos abusos, dos abusos contra menores", disse o pontífice em discurso para autoridades belgas, incluindo o rei Philippe e o premiê Alexander De Croo.
    "Na Igreja, temos de pedir perdão por isso. Essa é nossa vergonha e nossa humilhação", acrescentou o Papa.
    Pouco antes, o monarca da Bélgica reconheceu os esforços da Santa Sé para combater a pedofilia, mas lamentou que tivesse sido necessário "tanto tempo" para que os "gritos" das vítimas fossem ouvidos e considerados.
    Já De Croo foi mais duro e alertou que a Igreja "não pode abaixar a guarda". "Não basta falar, é preciso dar passos concretos e fazer todo o possível. Temos de obter justiça", cobrou o primeiro-ministro.
    Durante o evento, Francisco também admitiu que as adoções forçadas de bebês nascidos de mães solteiras entre os anos 1950 e 1970, com a cumplicidade da Igreja, foram "um crime". "Houve casos em que algumas mulheres não tiveram a possibilidade de escolher entre ficar com a criança ou entregá-la para adoção", lamentou.
    A credibilidade da Igreja na Bélgica foi abalada nos últimos anos por denúncias de abusos sistemáticos cometidos por membros do clero, casos muitas vezes acobertados durante décadas por dirigentes católicos. Em 2010, o então bispo de Bruges, Roger Vangheluwe, conseguiu renunciar sem sofrer punições depois de ter admitido que abusara sexualmente de um sobrinho menor de idade por 13 anos.
    Vangheluwe, no entanto, só foi removido oficialmente do clero em março de 2024. Espera-se que o Papa tenha uma audiência privada com 15 vítimas de abusos no país.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use