O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou neste domingo (10) que os sinais enviados pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a guerra na Ucrânia "são positivos".
Peskov, que participou de um programa de televisão russo, destacou que o republicano deixa claro seu objetivo de chegar a um acordo que conduza à paz no Leste Europeu.
"Os sinais são positivos. Pelo menos ele fala de paz, não fala de conflito e não menciona sobre querer infligir uma derrota estratégica à Rússia, isso o distingue favoravelmente da administração em exercício", declarou.
O representante do governo de Moscou, no entanto, analisou que é "difícil de dizer" o que acontecerá a partir de agora em relação ao conflito no território ucraniano.
Por outro lado, o almirante Tony Radakin, chefe do Estado-Maior de Defesa britânico, declarou que o Exército russo está quase ultrapassando a marca dos 700 mil soldados mortos ou feridos. Além disso, outubro teria sido o pior mês em termos de perdas para Moscou desde o início da guerra na Ucrânia.
O militar disse que as forças russas sofreram uma média de cerca de 1,5 mil mortos ou feridos "todos os dias" no decorrer do mês passado.
Já Donald Tusk, primeiro-ministro da Polônia, avaliou em uma entrevista à uma emissora de rádio local que uma data para um cessar-fogo em Kiev poderá chegar em um futuro próximo.
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