A inflação na Itália em novembro caiu 0,1% na comparação com o mês anterior e teve alta de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (16) pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).
A estimativa preliminar publicada pelo Istat em 29 de novembro apontava para estabilidade na comparação mensal e avanço de 1,4% na cifra anualizada.
O resultado indica uma aceleração do Índice Nacional de Preços de Consumo para a Coletividade (NIC), que em outubro havia crescido 0,9% na comparação com o mesmo mês de 2023.
O avanço da inflação pode ser explicado pelos preços de bens energéticos regulamentados (como tarifas de luz e gás), cuja alta anualizada passou de 3,9% em outubro para 7,4% em novembro, e pela atenuação da deflação dos bens energéticos não regulamentados (combustíveis), que foi de -10,2% para -6,6%.
Além disso, a inflação de bens alimentares manufaturados (de 1,7% para 1,9%) e não manufaturados (de 3,4% para 3,8%) também se acelerou de outubro para novembro, sempre na comparação anual.
Segundo a União Nacional dos Consumidores (UNC), uma inflação de 1,3% significa um aumento do custo de vida de 448 euros (R$ 2,8 mil) para um casal com dois filhos ao longo de um ano, sendo que 256 euros (R$ 1,6 mil) se devem a gastos com produtos alimentares. "É um golpe no Natal", disse a entidade.
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