Bergamo, na região da Lombardia, é a província onde melhor se vive na Itália, de acordo com um ranking anual elaborado pelo jornal econômico Il Sole 24 Ore.
Essa é a primeira vez que este território de 1,1 milhão de habitantes no norte do país aparece na liderança nos mais de 30 anos de história da classificação.
Além disso, o resultado premia uma espécie de renascimento de Bergamo, que foi duramente afetada pela Covid-19 e chegou a figurar em 52º lugar durante a pandemia, quando registrou as taxas de mortalidade mais altas da Itália, com filas de corpos em cemitérios e crematórios.
Trento e Bolzano, presenças frequentes no pódio nos últimos anos, ficaram em segundo e terceiro lugares. O top 10 ainda inclui as províncias de Monza e Brianza, Cremona, Údine, Verona, Vicenza, Bolonha e Ascoli Piceno. Com exceção desta última, situada na parte central do país, todas ficam no norte.
O resultado também revela a fragilidade das províncias que abrigam metrópoles, como Bolonha, campeã de qualidade de vida em 2022, vice-líder em 2023, mas que perdeu sete posições em 2024.
Cenário semelhante atingiu Milão, que passou de quarto para 12º lugar, Florença, que despencou de sexto para 36º, e Roma, que foi da 35ª colocação para a 59ª.
Já as províncias do sul da Itália, historicamente mais pobres, ocupam a parte de baixo da classificação, com Crotone, Napoli e a lanterna Reggio Calabria nas três últimas posições.
O estudo avalia o bem-estar nas províncias italianas com base em 90 indicadores divididos em seis categorias: riqueza e consumo; negócios e trabalho; meio ambiente e serviços; demografia, sociedade e saúde; justiça e segurança; e cultura e tempo livre.
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