A Itália superou nesta segunda-feira (10) a marca de 2 milhões de casos ativos de Covid-19, de acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde.
Segundo o balanço, foram registrados 101.762 contágios e 227 mortes em 24 horas, elevando os totais de casos e óbitos desde o início da pandemia para 7.554.344 e 139.265, respectivamente.
Das mais de 7,5 milhões de infecções já contabilizadas, 2.004.597 estão atualmente ativas, cifra recorde na Itália, mas 99,1% (1.986.651) dessas pessoas estão em isolamento domiciliar, ou seja, apresentam uma condição que não exige atendimento hospitalar.
O país ainda tem 16.340 pacientes (0,8%) em leitos de enfermaria e 1.606 (0,1%) em UTIs.
Aceleração
Os dados do boletim diário mostram que a pandemia continua em franca aceleração na Itália, ao menos em termos de novos casos.
A média móvel de contágios em sete dias chegou ao valor recorde de 163.239 nesta segunda-feira, cifra 319% maior do que duas semanas atrás.
Já a média móvel de óbitos cresce em ritmo mais lento: o índice fechou a segunda em 211, alta de 52% em relação há 14 dias. Isso é resultado de uma campanha de vacinação que já aplicou a primeira dose em quase 80% da população.
Ainda assim, a Itália tornou obrigatória a imunização contra Covid para pessoas a partir de 50 anos, faixa etária que tem cerca de 2,1 milhões de indivíduos sem cobertura vacinal. Além disso, entrou em vigor nesta segunda-feira um pacote de restrições que deve dificultar a vida dos "antivax".
As novas diretrizes se baseiam na extensão da exigência do chamado "passe verde reforçado", certificado sanitário concedido apenas a pessoas vacinadas ou recém-curadas.
Esse documento já era obrigatório em eventos esportivos, shows, casas noturnas e áreas cobertas de bares e restaurantes, mas agora também será cobrado em hotéis e estruturas receptivas, mesas de restaurantes ao ar livre, congressos, feiras, teleféricos, piscinas, cinemas e até transportes públicos.
Na prática, quem não tiver se vacinado contra a Covid ou não tiver se curado da doença há menos de seis meses ficará excluído da maior parte da vida social no país. (ANSA)
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