O papa Francisco enviou um telegrama de condolências à família do presidente do Parlamento Europeu, o italiano David Sassoli, morto nesta terça-feira (11), aos 65 anos de idade.
O texto é assinado pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, e diz que o líder da Igreja Católica participa do "grave luto que atinge a Itália e a União Europeia" e se recorda de Sassoli como um "fiel cheio de esperança e caridade, competente jornalista e estimado homem das instituições".
"De modo pacato e respeitoso, nos encargos públicos que exerceu, batalhou pelo bem comum com retidão e empenho generoso, promovendo com lucidez e paixão uma visão solidária da comunidade europeia e se dedicando aos últimos", afirma o telegrama.
"O papa Francisco, enquanto eleva orações de sufrágio, evoca do senhor ressuscitado a paz eterna para ele e a consolação do coração para todos que choram sua partida", acrescenta.
Presidente do Parlamento Europeu desde julho de 2019, Sassoli estava internado em um hospital oncológico de Aviano, que diz que a morte foi provocada por uma "grave complicação devida a uma disfunção no sistema imunológico". A causa exata do falecimento, no entanto, não foi divulgada.
"Em respeito à reserva mantida pelo presidente Sassoli e pela família, não daremos mais informações", afirma um comunicado do hospital.
Antes de construir carreira política nas instituições europeias, o italiano também foi jornalista por mais de duas décadas e apresentou o principal telejornal da Itália, o TG1, da Rai, entre 2000 e 2009. (ANSA)
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