O governo da Itália revogou nesta sexta-feira (14) o veto a viajantes de oito países do sul da África, medida que estava em vigor desde o fim de novembro.
O relaxamento nas regras está em uma normativa assinada pelo ministro da Saúde, Roberto Speranza, e engloba África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Malauí, Moçambique, Namíbia e Zimbábue.
Desde 26 de novembro, devido ao surgimento da variante Ômicron do novo coronavírus, pessoas que tivessem transitado por algum desses oito países nos 14 dias anteriores estavam proibidas de entrar na Itália.
No entanto, a Ômicron já está disseminada por todo o território italiano e provocou a pior onda de contágios desde o início de pandemia, embora as hospitalizações e mortes não tenham crescido no mesmo ritmo graças à proteção fornecida pelas vacinas.
Contudo, a admissão de viajantes dessas oito nações do sul da África só será aceita por motivos de trabalho, saúde, estudo, absoluta urgência e retorno ao próprio local de moradia. Também há exceções para cônjuges de pessoas legalmente residentes na Itália e participantes de competições esportivas oficiais.
Ainda assim, a entrada só será permitida mediante o preenchimento de um formulário de localização de passageiros e a apresentação de resultado negativo de um teste molecular ou de antígeno para Covid-19 realizado antes da chegada na Itália.
Também é necessário cumprir isolamento de 10 dias no endereço indicado no formulário online, ao qual só se poderá chegar com meios de transporte privados, e efetuar um novo exame no fim do período de quarentena.
Essas são as mesmas regras que estão vigentes hoje para viajantes provenientes do Brasil. (ANSA)
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