A Itália registrou 184.615 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 8.155.645 os contágios na pandemia, informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (13). Com isso, o boletim aponta que foram mais de um milhão de casos em apenas seis dias, um novo recorde para a crise sanitária no país.
O avanço da Ômicron, muito mais contagiosa que as cepas anteriores, é apontado como principal causa do segundo recorde consecutivo em menos de 15 dias: haviam sido oito dias para passar dos seis para os sete milhões. Ou seja, foram mais de dois milhões de casos em 14 dias.
Para efeito de comparação, quando a Delta foi a dominante, a transmissão era muito mais lenta: dos cinco para os seis milhões de casos, foram necessários 34 dias; dos quatro para cinco milhões foram necessários mais de sete meses.
No entanto, os números desta quinta-feira começam a indicar que a Itália pode estar chegando no platô da Ômicron.
A média móvel dos últimos sete dias mostra que a média caiu para 166.378 mil infecções - eram 171.353 na quarta-feira. O número é 151% maior do que no mesmo dia da última semana, mas menor do que nos dias anteriores. Para comparação, esses percentuais vêm caindo constantemente: eram 214% na quarta, 272% na terça e 319% na segunda.
Foram ainda 316 mortes, totalizando 140.188 vítimas, no maior número desde 28 de abril. No entanto, novamente, houve uma série de revisões nos dados das regiões. A Campânia informou que 10 óbitos registrados nesta quinta ocorreram entre 3 e 10 de janeiro e a Sicília notificou que dos 26 falecimentos adicionados, 25 ocorreram entre 7 e 12 de janeiro.
A média de mortes dos últimos sete dias chegou a 245, número 71% maior do que no mesmo dia da última semana.
Os casos ativos, que descontam óbitos e curas, continuam em patamares recordes, com 2.323.518 pacientes. Destes, 2.304.202 (99,1%) estão em isolamento domiciliar; 17.648 (0,75%) sob observação médica; e 1.668 (0,07%) em unidades de terapia intensiva. É o segundo dia consecutivo com redução no número total de internados em UTIs.
O país realizou 1.181.179 testes, quase o mesmo número de quarta-feira, com uma taxa de positividade em queda de 15,6%.
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