A Itália registrou neste sábado (15) mais 180.426 casos e 308 mortes na pandemia de Covid-19, elevando os totais de contágios e óbitos para 8.549.450 e 140.856, respectivamente.
O novo boletim do Ministério da Saúde representa uma queda em relação aos 197.552 diagnósticos positivos do mesmo dia da semana passada, que ainda carregava o represamento de dados do feriado de Epifania, em 6 de janeiro.
Com isso, a média móvel de contágios em sete dias caiu para 175.067, alta de 90% na comparação com duas semanas atrás. No sábado passado, a média móvel era 294% maior do que 14 dias antes, o que indica que a curva de contágios está perdendo força.
Já a média móvel de mortes subiu para 282, número 101% maior do que há 14 dias. O balanço deste sábado ainda contabiliza a cifra recorde de 2.470.847 casos ativos de Covid, sendo que 99,20% (2.450.800) estão em isolamento domiciliar; 0,74% (18.370), em leitos de enfermaria; e 0,06% (1.677), em UTIs.
O boletim registra 141 entradas na terapia intensiva, fazendo a média móvel subir para 147, alta de 25,92% na comparação com duas semanas atrás.
Enquanto os casos bateram recorde na "onda Ômicron" na Itália, as hospitalizações e mortes cresceram em ritmo mais lento e permanecem longe dos picos vistos no fim de 2020, quando o país chegou a ter quase mil óbitos por dia e quase 4 mil internados em UTIs.
Isso se explica pelo fato de quase 80% da população já ter concluído o primeiro ciclo de vacinação. Além disso, 44% das pessoas tomaram a dose de reforço.
Mesmo assim, o governo tornou obrigatória a imunização para maiores de 50 anos, faixa etária que ainda tem cerca de 2 milhões de indivíduos sem cobertura vacinal, e proibiu o acesso de pessoas não vacinadas ou que não estejam recém-curadas em locais como cinemas, academias, restaurantes, eventos esportivos e transportes públicos. (ANSA)
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