A Itália registrou nesta quarta-feira (9) mais 81.367 casos e 384 mortes por Covid-19 no último período de 24 horas, elevando os totais de contágios e óbitos para 11.847.436 e 149.896, respectivamente.
Os dados do boletim divulgado pelo Ministério da Saúde mantêm a tendência de queda nos dois índices, o que mostra que a nova onda epidemiológica perdeu força. A média móvel de contaminações dos últimos sete dias caiu para 88.400 - eram 92.347 na terça - e a de óbitos baixou para 368 - eram 370 no dia anterior.
Segundo o governo italiano, o número de casos ativos, que desconta mortes e curas, também continua a cair e chegou a 1.874.625. Ao todo, 17.932 pacientes estão sob observação médica e 1.350 em unidades de terapia intensiva.
Já os testes somaram 731.284, mais de 200 mil a menos do que na terça-feira, com uma taxa de positividade de 11,1%. No total, 9.822.915 pessoas estão recuperadas da doença desde o início da emergência sanitária.
Hoje, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, informou que na Itália são "mais de 90% das pessoas que tomaram a primeira dose" da vacina anti-Covid e o país está "Com estes números podemos nos dar ao luxo de enfrentar uma nova época de Covid de uma forma diferente", afirmou o ministro italiano, ressaltando que o país está "em um novo tempo" da pandemia, porque a variante Ômicron mudou profundamente as coisas e porque já uma porcentagem muito elevada de vacinados".
No entanto, Speranza continua pedindo cautela e uma evolução "passo a passo, sem passos demasiados longos que nos possam colocar em dificuldades".
Internações -
Segundo a Federação Italiana das Agências Sanitárias e Hospitalares (Fiaso), que inclui 20 grandes hospitais da Itália, o país registrou uma redução de dois dígitos nas internações de crianças infectadas com Covid-19 em quatro hospitais pediátricos e nas enfermarias infantis da rede Fiaso.
O percentual de hospitalizações dos menores caiu 11,3%. Ao todo, 61% diz respeito a crianças entre 0 e 4 anos, 24% entre 5 e 11 anos, 15% entre adolescentes de 12 e 18 anos. Já os bebês, de 0 a 6 meses, representam 26% do total e, entre eles, apenas 48% têm ambos os pais vacinados. (ANSA)
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