O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversou por telefone com o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, neste domingo (6).
Segundo o governo italiano, o premiê "condenou os ataques da Rússia contra civis e infraestruturas nucleares e reafirmou a vontade de fornecer apoio e assistência à Ucrânia". Além disso, "reiterou que a Itália defende o pertencimento" de Kiev à "família europeia".
Por sua vez, Zelensky disse no Twitter que conversou com Draghi sobre o combate à invasão russa" e o informou sobre "crimes contra civis e terrorismo nuclear". "Levantei a questão do apoio à Ucrânia e da consideração de nossa candidatura a membro da União Europeia", acrescentou o presidente.
Discussed with ???? Prime Minister #MarioDraghi the course of countering the aggression. Informed about the crimes of Russia against civilians, about nuclear terrorism. Raised the issue of support for Ukraine & consideration of our application for membership in ????. #StopRussia
— ????????? ?????????? (@ZelenskyyUa) March 6, 2022
Esse foi o segundo telefonema entre Zelensky e Draghi desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, e ocorreu em um dia de intensas negociações envolvendo os principais atores do conflito.
Putin
Após ter recebido no último sábado (5) o premiê de Israel, Naftali Bennett, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, teve neste domingo longas conversas por telefone com os mandatários da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e da França, Emmanuel Macron.
Em seu telefonema com o líder turco, Putin ouviu um pedido por um "cessar-fogo" e um "tratado de paz" com a Ucrânia. O presidente russo, por sua vez, afirmou que suspenderá a ofensiva se Kiev interromper suas ações militares.
Pouco depois, Putin falou com Macron por 1h45 e garantiu que a Rússia não atacará centrais nucleares - no fim da semana passada, o assalto à usina de Zaporizhzhia gerou temores de uma catástrofe pior que a de Chernobyl.
No entanto, ressaltou que suas exigências continuam sendo a "desnazificação" e a desmilitarização da Ucrânia e o reconhecimento da anexação da Crimeia e da independência de Donetsk e Lugansk. (ANSA)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA