/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Itália rebate ameaça russa e pede 'fim de brutal agressão'

Itália rebate ameaça russa e pede 'fim de brutal agressão'

Moscou havia dito que novas sanções seriam caminho irreversível

ROMA, 19 março 2022, 14:38

Redação ANSA

ANSACheck

Itália voltou a pedir o fim dos ataques à Ucrânia © ANSA/EPA

O Ministério das Relações Exteriores da Itália rebateu neste sábado (19) as ameaças feitas pela Rússia em caso da aprovação de novas sanções contra o país por conta da guerra na Ucrânia.

Em nota, a Farnesina informa que "rejeita com firmeza as declarações ameaçadoras do diretor do Departamento Europeu do Ministério das Relações Exteriores russo, Alexei Paramonov, segundo o qual eventuais novas sanções à Rússia 'trariam consequências irreversíveis para a Itália' e convida o ministério russo a agir para a cessão imediata da ilegal e brutal agressão" contra a Ucrânia.

Condenando "fortemente" a guerra em andamento, o ministério italiano ainda ressalta que a Itália "com seus parceiros europeus e internacionais continuará a exercitar toda a pressão até que a Rússia volte para o quadro da legalidade internacional".

A reação da Itália veio após uma entrevista de Paramonov à agência de notícias estatal Ria Novosti, em que o representante da pasta russa fez ataques as inúmeras sanções internacionais aplicadas contra o país por conta da invasão iniciada em 24 de fevereiro.

"As sanções não são uma escolha nossa e não queremos que a lógica do ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, que declarou uma 'guerra total financeira e econômica' contra a Rússia, encontrasse seguidores na Itália e provocasse uma série de correspondentes consequências irreversíveis", disse o russo.

"Esperamos que em Roma, como em outras capitais europeias, volte a si, lembre dos interesses profundos de seus povos, as constantes pacíficas e respeitosas das suas aspirações em política externa", acrescentou Paramonov.

Para justificar essa parceria, o diretor lembrou do auxílio dado por Moscou para os italianos durante a pandemia de Covid-19, quando o país europeu foi o primeiro a sofrer duramente com a crise sanitário, e citou a ajuda dada a diversos ministérios.

Nesse momento, Paramonov ainda atacou o ministro da Defesa, Lorenzo Guerini.

"A propósito, o pedido de assistência por parte da Rússia foi enviado também pelo ministro da Defesa italiano, Lorenzo Guerini, que hoje é um dos principais falcões e inspiradores da campanha anti-Rússia do governo italiano", acusou.

Após a declaração, o secretário do Partido Democrático, Enrico Letta, sigla governista da qual Guerini faz parte, saiu em defesa do político por meio das suas redes sociais.

"O Ministério das Relações Exteriores russo também está transformando o drama da Covid-19 em propaganda de guerra ao atacar com acusações inaceitáveis o ministro Lorenzo Guerini. O nosso apoio está ainda mais convicto e se torna mais legítimo ao duvidar das reais intenções daquelas missões de ajuda sanitária", escreveu Letta.

Horas após a manifestação da Farnesina, foi a vez do premiê Mario Draghi também falar sobre o tema e classificar as ameaças de "inaceitáveis".

"Exprimo plena solidariedade ao ministro da Defesa, Lorenzo Guerini, vítima de ataques de parte do governo russo. A comparação entre a invasão da Ucrânia e a crise pandêmica na Itália é particularmente odiosa e inaceitável. O ministro Guerini e as forças armadas estão na linha de frente para defender a segurança e a liberdade dos italianos. A eles, vai o mais profundo agradecimento do governo e meu pessoal", disse Draghi.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use