A polícia da Itália prendeu três pessoas acusadas de produzir documentos falsos para facilitar o reconhecimento de cidadania por direito de sangue para brasileiros.
O inquérito nasceu em 2021, na província de Savona, perto de Gênova, e a polícia apreendeu timbres que eram utilizados para criar documentos fictícios para estrangeiros que, após a obtenção de residência, diziam para a prefeitura em questão que tinham um avô italiano, o que lhes daria direito de obter a cidadania.
Os suspeitos, todos eles italianos, responderão pelo crime de favorecimento à imigração clandestina.
Ao longo dos últimos anos, a polícia e o Ministério Público da Itália desmantelaram diversas quadrilhas que praticavam corrupção e fraudes nos processos de reconhecimento de cidadania jus sanguinis, especialmente envolvendo brasileiros.
O problema mais frequente é a questão da residência. Para obter o reconhecimento, é preciso comprovar moradia no país, o que exige a permanência por um período relativamente incerto, mas que pode durar por volta de três meses.
Existem despachantes que vendem a ideia de que tal etapa pode ser concluída rapidamente ou sem a necessidade da presença permanente do candidato na cidade, o que vai de encontro ao que a lei estabelece. (ANSA)
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