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Itália destina 5 milhões de euros para combater crise alimentar

Itália destina 5 milhões de euros para combater crise alimentar

Di Maio disse que país fará sua parte pela segurança alimentar

ROMA, 18 maio 2022, 17:55

Redação ANSA

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Itália destina 5 milhões de euros para combater crise alimentar © ANSA/EPA

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, anunciou nesta quarta-feira (18) que o governo italiano destinará mais 5 milhões de euros para ajudar no combate à crise alimentar no mundo.

"A Itália compromete-se a destinar mais 5 milhões de euros ao Food Coalition, da FAO, a maior parte destinada a apoiar a produção alimentar ucraniana", declarou o chanceler italiano em um discurso na reunião ministerial da ONU sobre segurança alimentar.

O Food Coalition, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), busca reunir os países para uma ação integrada para evitar uma catastrófica crise alimentar mundial.

Os fundos são adicionais aos 10 milhões de euros já comprometidos para o programa da FAO. "Podem ter certeza: a Itália está pronta para fazer a sua parte, em coordenação e em sinergia com a ONU e todos os seus parceiros" para a segurança alimentar", garantiu.

Segundo ele, "a segurança alimentar é uma prioridade de longa data da política externa italiana" e "a comunidade internacional deve trabalhar de forma coordenada para alcançar a segurança alimentar para todos".

Di Maio agradeceu ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e ao secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, pelo forte apoio à ação decisiva da comunidade internacional diante da atual crise alimentar, principalmente devido à guerra na Ucrânia.

"O bloqueio do porto de Odessa é muito preocupante porque impede as exportações de grãos disponíveis para a Ucrânia. A discussão de hoje deve abrir caminho para possíveis estratégias para restabelecer o abastecimento de grãos e evitar a escassez de alimentos em escala global", enfatizou o ministro italiano, lembrando que "a diplomacia alimentar é essencial para mitigar o impacto da crise". (ANSA)

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