Subiu para 14 o número de casos confirmados de varíola de macacos na Itália, com a descoberta neste domingo (29) de mais dois contágios na Lombardia.
De acordo com a Secretaria de Saúde da região, os dois infectados são um italiano que está em quarentena domiciliar e um turista estrangeiro que estava hospedado em um hotel e foi isolado no Hospital Policlínico de Milão.
Ambos estão em boas condições de saúde, assim como os outros casos de varíola de macacos no país. A Itália contabiliza agora sete contágios confirmados na Lombardia, cinco na capital Roma, um na região da Emilia-Romagna e um na Toscana.
Um hospital de Gênova, na Ligúria, chegou a anunciar um caso positivo de uma turista recém-retornada das Ilhas Canárias, na Espanha, na última sexta-feira (27), porém depois o governo regional disse que o exame deu negativo.
O vírus pode ser transmitido por gotas de saliva e por contato com fluidos corporais e lesões cutâneas, inclusive durante relações sexuais. Já os sintomas são semelhantes aos da varíola humana - que está erradicada no mundo desde 1980 -, como febre, dores musculares e o surgimento de bolhas na pele, embora de forma mais leve.
O nome "varíola de macacos" se deve ao fato de o vírus ter sido descoberto em colônias de símios, em 1958. Atualmente, acredita-se que os roedores sejam os principais hospedeiros do patógeno. O primeiro caso em humanos data de 1970, na República Democrática do Congo, durante os esforços para a erradicação da varíola. (ANSA)
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