(ANSA) - Quase 9 milhões de italianos serão chamados neste domingo (12) para o primeiro turno das eleições municipais em mais de 970 das 7,9 mil cidades do país.
A lista de municípios que vão às urnas inclui 142 com mais de 15 mil habitantes, ou seja, que estariam aptos a ter um segundo turno em 26 de junho caso nenhum candidato a prefeito alcance pelo menos 50% dos votos.
Entre essas 142 cidades estão 26 capitais de província, das quais quatro – Catanzaro (Calábria), Gênova (Ligúria), L’Aquila (Abruzzo) e Palermo (Sicília) – também são capitais regionais.
Governada pela centro-esquerda, Palermo, com quase 660 mil habitantes e cerca de 552 mil eleitores, é a cidade mais populosa entre as que terão eleições no domingo.
A capital siciliana escolherá o sucessor de Leoluca Orlando, prefeito pró-imigrantes – em uma região que é porta de entrada para os refugiados do Mediterrâneo na Itália – no poder desde maio de 2012.
Em um teste para uma possível aliança de âmbito nacional, o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, e o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) apoiam o mesmo candidato: Franco Miceli, que tem como desafiante Roberto Lagalla, postulante de todos os principais partidos de direita.
Já em Gênova, uma das mais importantes cidades portuárias do país, o prefeito Marco Bucci é favorito à reeleição, com apoio da coalizão de direita e do partido de centro Itália Viva (IV), do ex-premiê Matteo Renzi. Por sua vez, PD e M5S candidataram Ariel Dello Strologo.
As coalizões, no entanto, são fluidas, e partidos que concorrem juntos em um município podem ser adversários em outro.
Em Parma, um dos principais prêmios em jogo, a centro-esquerda disputa unida em torno de Michele Guerra, enquanto a coalizão de direita se dividiu entre dois postulantes: Pietro Vignali, apoiado por Silvio Berlusconi e Matteo Salvini, e Priamo Bocchi, bancado por Giorgia Meloni.
O mesmo cenário se repete em Verona, principal bastião da extrema direita italiana e onde o prefeito Federico Sboarina, apoiado por Salvini e Meloni, encara seu antecessor, Flavio Tosi, ex-membro da Liga e hoje aliado de Berlusconi, e o candidato de centro-esquerda Damiano Tommasi, ex-jogador da Roma. (ANSA)
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