A região da Sardenha, no sul da Itália, foi alvo de um ataque cibernético e teve os dados de seus sites institucionais expostos na "dark web", rede bastante usada por criminosos de todos os tipos.
Em comunicado divulgado neste sábado (25), o governo regional informa que "pastas contendo dados pessoais dos seus colaboradores e usuários de alguma direção geral" foram divulgados.
As autoridades locais anunciaram ainda que têm conhecimento do ataque hacker desde 17 de junho e que "a documentação divulgada ilegalmente pode ter consequências para os direitos dos interessados envolvidos, como, por exemplo, a usurpação de identidade, a perda de controle dos interessados sobre os dados pessoais que lhes dizem respeito".
A nota divulga as orientações das autoridades locais e da Defesa Civil e explica que "a dark web é uma rede que oferece conteúdos através de um endereço oculto que não permite identificar facilmente o proprietário do site, acessível apenas usando uma ferramenta específica, o navegador Tor, projetada para garantir o anonimato nas redes de computadores".
De acordo com a região, entre as informações roubadas estão os dados pessoais (documentos de identidade, curriculum vitae, números de celulars), dados de saúde, informação sobre o seu balanço e situação financeira", além do passaporte sanitário. Ao todo, mais de 155 gigabytes foram expostos.
Relatórios oficiais indicam ainda que vazaram notas fiscais e informações sobre a propriedade marítima do Estado.
Para reduzir as consequências da divulgação ilegítima dos dados, a região aconselhou os funcionários e usuários envolvidos a prestar atenção especial aos e-mails e mensagens instantâneas, em especial no WhatsApp, que podem se tornar um veículo de phishing para fins fraudulentos e, em seguida, atualizar todas as senhas. (ANSA)
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