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Vetos travam frente ampla contra extrema direita na Itália

Vetos travam frente ampla contra extrema direita na Itália

Já há partidos falando até em 'terceira via' nas eleições

ROMA, 01 agosto 2022, 14:12

Redação ANSA

ANSACheck

Enrico Letta e Luigi Di Maio tentam formar frente ampla na Itália - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Enquanto a coalizão conservadora segue favorita para vencer as eleições de 25 de setembro na Itália, partidos de esquerda e centro encontram dificuldades para formar uma frente ampla capaz de desafiar a extrema direita.

Todas as pesquisas mostram um empate técnico entre a legenda ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI), de Giorgia Meloni, e o social-democrata Partido Democrático (PD).

No entanto, ao passo que o FdI integra uma coalizão com outras duas grandes forças (Liga, de Matteo Salvini, e Força Itália, de Silvio Berlusconi), o PD fechou aliança apenas com um pequeno partido de esquerda, o Artigo Primeiro, e mantém negociações para ampliar a coalizão.

"Estamos empenhados em fazer prevalecer o espírito unitário, porque acreditamos que, para vencer nessa situação, é absolutamente necessário valorizar o que nos une, não o que nos divide", diz um comunicado divulgado pela direção do PD, partido comandado pelo ex-premiê Enrico Letta, nesta segunda-feira (1º).

"Cada divisão hoje representaria um presente para a direita que a Itália não pode se permitir", acrescenta a legenda de centro-esquerda.

Sistema misto

A busca por uma ampla coalizão é reflexo do sistema eleitoral italiano, que mistura voto proporcional com distrital.

Das 600 vagas na próxima legislatura, 366 (244 na Câmara e 122 no Senado) serão distribuídas por meio de listas fechadas apresentadas pelos partidos, segundo o percentual obtido por cada legenda na eleição.

Outras 222 (148 na Câmara e 74 no Senado) serão definidas por voto distrital: cada coalizão ou partido apresenta um candidato para determinado distrito, e apenas aquele que terminar em primeiro é eleito. As 12 cadeiras restantes (oito na Câmara e quatro no Senado) serão de parlamentares eleitos pelos italianos no exterior.

Dessa forma, partidos que se unirem terão mais chances de vitória nos colégios distritais, onde apenas o candidato mais votado será eleito. "Precisamos construir, sem vetos recíprocos, uma aliança que mantenha o forte empenho europeísta do governo Draghi e que seja capaz de consolidar o crescimento, combater as desigualdades e enfrentar com credibilidade a emergência econômica, social e ambiental", afirma o PD.

O partido tenta construir uma aliança que englobe o partido de centro Ação, o ainda misterioso Empenho Cívico, recém-formado pelo ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, dissidente do populista Movimento 5 Estrelas (M5S), o Esquerda Italiana e o ambientalista Europa Verde, todos eles na faixa de um dígito nas pesquisas.

No entanto, o eurodeputado e ex-ministro do Desenvolvimento Econômico Carlo Calenda, líder do Ação, é contra uma aliança tão heterogênea. "A direita pode ser derrotada com uma proposta de governo, não misturando todo mundo. Do contrário, é melhor que o Ação fique fora da coalizão", disse ele ao jornal Corriere della Sera.

"Terceira via"

Já o ex-premiê Matteo Renzi, líder do partido de centro Itália Viva (IV) e dissidente do PD, disse que tem diferenças de "ideias" com sua antiga legenda. "Por isso, trabalhamos em uma terceira via, diferente da direita soberanista e da esquerda dos impostos", reforçou o ex-primeiro-ministro, que luta para fazer o IV superar a cláusula de barreira de 3%.

"Queremos chegar aos 5%. O verdadeiro voto útil é mandar gente competente para o Parlamento", acrescentou.

Enquanto isso, a coalizão da direita já começa a pensar em um possível governo. "Berlusconi está refletindo sobre algumas personalidades importantes", revelou nesta segunda o coordenador nacional do Força Itália, Antonio Tajani.

Recentemente, a aliança chegou a um acordo para dar ao partido mais votado da coligação a prerrogativa de indicar o próximo premiê, papel que hoje caberia ao Irmãos da Itália, de Meloni. (ANSA)

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