O risco de pobreza atinge uma em cada quatro pessoas na Itália, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia, o Eurostat.
Números ainda provisórios e referentes a 2021 apontam que 25,2% da população italiana é ameaçada pelo risco de pobreza, um crescimento de 0,3 ponto percentual em relação ao índice de 24,9% registrado em 2020.
A cifra está acima da média da UE, que é de 21,7%. As maiores taxas são as da Romênia (34%), da Bulgária (32%), da Grécia (28%) e da Espanha (28%), países do leste europeu ou do Mediterrâneo.
Já os menores índices são da República Tcheca (11%), da Eslovênia (13%) e da Finlândia (14%). Pessoas nessas categorias são aquelas com risco de pobreza, em grave privação social ou que pertencem a famílias com intensidade de trabalho muito baixa.
Ao longo da pandemia, o governo italiano implantou uma série de programas sociais para garantir renda à população, mas parte de seus efeitos já foi superada pela recente disparada da inflação, movimento puxado pela alta dos preços dos combustíveis fósseis em função da invasão russa à Ucrânia.
O encarecimento do custo de vida é um dos principais temas da campanha eleitoral na Itália, que vai às urnas em 25 de setembro para renovar seu Parlamento. (ANSA)
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