O ex-ministro para a Transição Ecológica da Itália Roberto Cingolani permanecerá no novo governo da premiê Giorgia Meloni e trabalhará no Palazzo Chigi como conselheiro de energia, informaram fontes governamentais neste domingo (23).
Segundo o ministro das Relações com o Parlamento, Luca Ciriani, o anúncio foi feito pela líder da extrema direita durante o primeiro Conselho de Ministros do novo governo.
"A primeira questão que o governo terá de tratar é energia. Cingolani será consultor gratuitamente", explicou Ciriani ao deixar o Palazzo Chigi após o término da reunião.
Durante o conselho, Meloni teria informado que pretende colaborar para facilitar a transição deste "tema importante", uma colaboração que será "certamente gratuita e do interesse da Itália".
Na sequência, Cingolani explicou à agência Adnkronos que o cargo de assessor de energia "não é remunerado" e fará "com espírito construtivo" e com a missão de "sobreviver ao inverno devido à emergência que enfrentamos".
O ex-ministro para Transição Ecológica disse ainda que o papel de "consultor de energia" para o Palazzo Chigi foi "acordado com Mario Draghi e Meloni".
"O trabalho sobre o teto de preço e a planta de regaseificação devem ser concluídos. Serei o consultor de Meloni em questões de energia. Todo o trabalho sobre o teto de preço do gás, que foi aprovado, mas agora precisamos trabalhar nos termos e condições. Agora vou trabalhar com o meu sucessor Gilberto Pichetto Fratin", acrescentou.
A Itália e os países da União Europeia (UE) enfrentam uma crise energética severa, especialmente no que tange o gás natural. O governo Draghi, inclusive, tem sido um dos principais defensores da implementação do teto de preço.
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