Quatro pessoas estão desaparecidas após um barco com mais de 30 migrantes forçados ter afundado na noite do último domingo (4) na costa de Lampedusa, no sul da Itália.
A Guarda Costeira conseguiu resgatar 32 pessoas, incluindo três mulheres, mas outras quatro não foram encontradas, entre elas dois irmãos de seis meses e seis anos - os pais se salvaram.
"A Europa precisa intervir. Tem muito silêncio e muita imobilidade em torno dessas mortes", afirmou o prefeito de Lampedusa, Filippo Mannino, nesta segunda-feira (5).
De acordo com o Ministério do Interior, a Itália já recebeu 94.606 migrantes forçados via Mediterrâneo em 2022, aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já a Organização Internacional para as Migrações (OIM) aponta que 1,35 mil pessoas morreram ou desapareceram durante a travessia do Mediterrâneo Central neste ano. (ANSA)
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