(ANSA) - As associações que representam os postos de gasolina da Itália revogaram na tarde desta quarta-feira (25) o segundo dia de greve contra as medidas do novo decreto do governo sobre a transparência dos preços dos combustíveis.
A decisão "a favor dos motoristas, certamente não do governo" foi anunciada em nota conjunta após uma reunião entre os sindicatos e o governo italiano.
Mais de 80% do postos de gasolina da Itália haviam aderido a greve de 48h iniciada desde a noite da última terça-feira (24). A mobilização havia sido confirmada pelas associações na semana passada, após o fracasso nas negociações com o governo para evitar a paralisação.
O protesto foi convocado contra as acusações de especulação dirigidas à categoria devido à recente alta nos preços dos combustíveis, movimento iniciado após o fim das desonerações da gasolina na virada de ano.
Para combater a inflação no setor, o governo de Giorgia Meloni aprovou um decreto que obriga os postos a exibir o preço médio nacional ao lado dos valores cobrados no próprio estabelecimento, medida que irritou os gestores.
Segundo fontes da Federação Autônoma Italiana dos Operadores de Postos de Gasolina (Faib), houve entre 80% a 90% de apoio à greve dos postos de gasolina, o que fez o Ministério das Empresas e do Made in Italy convocar uma reunião com os sindicatos do setor para negociar a paralisação.
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