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Último carcereiro de Mussolini pede proteção da Constituição

Último carcereiro de Mussolini pede proteção da Constituição

Aos 100 anos, Tascini apela para que jovens respeitem Carta

CITTÁ DI CASTELLO, 13 fevereiro 2023, 14:06

Redação ANSA

ANSACheck

Benito Mussolini ficou preso por um mês em hotel, e foi resgatado por alemães © ANSA/WikimediaCommons

(ANSA) - O último carcereiro do ditador Benito Mussolini (1883-1945), Ferdinando Tascini, afirmou que a Constituição italiana deve ser sempre protegida e fez um apelo de respeito à Carta aos mais jovens.

"Sempre fiquem de olho na Constituição. Ali tem tudo. Depois dos trágicos momentos da guerra, ela sempre foi e sempre será para mim e para minha família a bússola da vida que nos guia e que nos deixa orgulhosos", disse o idoso de 100 anos durante um evento em Città di Castello, na região da Úmbria.

Nascido em Todi, Tascini escolheu a sua atual cidade para morar nas últimas décadas e é sempre festejado pela população local.

O italiano e seus colegas foram enviados para "uma missão especial e secreta" por seus superiores, sem saber o que aconteceria e que Mussolini havia sido preso poucos momentos antes pelos carabineiros.

"Em Campo Imperatore, eu era o funcionário do telefone e recebia as notícias da base do teleférico. Então, chegou um carro escuro de onde saiu Benito Mussolini e sua equipe e entendemos o que estávamos ali para fazer. A ordem é que se ele tentasse fugir, nós deveríamos atirar", contou falando sobre o hotel convertido em prisão que deteve o ditador entre agosto e setembro de 1943.

Em setembro, porém, os alemães inconformados com o armistício assinado pelo governo italiano com os Estados Unidos, fizeram uma missão para libertar Mussolini do hotel em que estava preso.

Tascini afirmou que via Mussolini "abatido, destruído, quieto e alguém que falava pouquíssimo" e que lembra "muito bem" do dia que os alemães chegaram no local com planadores.

"Eram 14h30 e não estava no meu turno, estava no meu quarto e, em determinado momento, houve gritos de que os alemães tinham chegado. Olhei para fora e vi um planador. Tinha um oficial com uma metralhadora pesada voltada para a minha janela. Naquele momento fiquei parado e esperava ordens, se precisava pegar em armas", relatou.

"Depois ordenaram para descer desarmados e nos render, vi todos ali. Os alemães já tinham circundado o hotel, fecharam o cerco e tentaram desarmar um oficial, mas foram barrados pelo tenente Faiola. Quando os planadores pousaram, Mussolini tentou ver quem era e queria saber se eram norte-americanos ou alemães.

A sensação era de que ele esperava mais os norte-americanos do que os alemães", relatou.

O italiano ainda falou que voltou ao local em 2019 com sua filha e parte da família. "Peguei o lenço rapidamente porque tinha vontade de chorar, estava emocionado. Não parecia que estava ali, não reconhecia mais nada, mas era uma sensação extraordinária e agradeço quem me levou até lá. Foi algo muito bonito", contou.

O prefeito de Città di Castello, Luca Secondi, também presente na cerimônia disse que o ex-agente penitenciário é "um exemplo e uma testemunha concreta dos fatos importantes da história que marcaram o país e que ainda os conta com uma lucidez extraordinária". "Ele é um exemplo de vida para todos nós e orgulho da nossa comunidade", pontuou ainda.
   

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