(ANSA) - Dois dias depois de criticar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o líder do partido conservador Força Itália (FI), senador e ex-premiê Silvio Berlusconi, afirmou nesta terça-feira (14) que "sempre esteve" ao lado de Kiev.
"Vamos aos fatos. Nós sempre apoiamos o povo ucraniano, sempre votamos na Itália e na Europa sem hesitações e mantemos o apoio à Ucrânia com o envio de financiamentos e armas. Eu sempre estive e estou ao lado do povo ucraniano e da paz", disse Berlusconi em nota.
O comunicado ainda afirma que o político "tem esperança de que se encontre logo uma solução diplomática para essa guerra perigosa para todos nós" e que "simplesmente sugeriu um grande novo Plano Marshall do Ocidente para a reconstrução da Ucrânia".
A tentativa de reparação da fala vem após todos os membros do governo de Giorgia Meloni, do qual o FI faz parte, reafirmarem publicamente que o posicionamento do país não mudou na guerra.
Essa não é a primeira vez que Berlusconi causa um problema institucional para Meloni por conta de sua proximidade com a Rússia. O italiano é amigo pessoal de Vladimir Putin e, por mais de uma vez, criticou Zelensky e disseminou informações usadas constantemente por Moscou para criticar o ucraniano.
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