(ANSA) - Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU sobre a Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse nesta quarta-feira (22) que está na hora "de redobrar" o apoio coletivo para conquistar a paz na região.
"Agora, mais do que nunca, é necessária diplomacia, levando em consideração também as legítimas preocupações e expectativas dos países do Sul do mundo que sofrem as consequências deste conflito. A Itália está pronta para fazer a sua parte nesta direção", afirmou.
Para Tajani, "a paz é o objetivo estratégico final que todos almejamos". "A Itália acredita que não pode haver paz sem justiça, e justiça também significa respeito total pela independência, soberania e território da Ucrânia, integridade dentro de sua fronteiras reconhecidas internacionalmente e suas águas territoriais", ressaltou.
Antes do chanceler italiano, o alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell, declarou na ONU que "o primeiro passo óbvio para a paz é a Rússia parar com seus ataques".
De acordo com ele, o regime de Vladimir Putin "deve encerrar todas as hostilidades e retirar todas as suas forças militares e equipamentos da Ucrânia" "imediatamente, total e incondicionalmente".
"Até lá, a UE continuará a fornecer à Ucrânia o apoio de que necessita para defender o seu povo", garantiu Borrell.
Já a embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, reforçou que todos estão reunidos para "discutir uma resolução que promove o diálogo e a paz duradoura na Ucrânia, de acordo com a Carta da ONU".
"A invasão russa é um ataque ao coração da Carta da ONU", afirmou ela, reiterando a acusação contra Moscou de "crimes contra a humanidade".
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