(ANSA) - A União Europeia assinou uma série de acordos bilaterais com países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), no âmbito da cúpula entre os dois blocos em Bruxelas, para colaborar em questões como economia, meio ambiente e justiça.
Com a Argentina, os pilares da cooperação serão o clima e a energia limpa. O acordo foi assinado pela presidente do Executivo da UE, Ursula von der Leyen, e pelo mandatário argentino, Alberto Fernández.
O objetivo, segundo o texto, é "desenvolver as indústrias estratégicas" no país sul-americano. "Das energias renováveis ao hidrogênio, será um plano positivo para o crescimento e o emprego na Argentina e para a segurança das provisões da UE", declarou Von der Leyen.
Bruxelas e Buenos Aires deverão colaborar para desenvolver e promover a energia renovável e a eficiência energética, o uso do hidrogênio e seus derivados nos processos industriais, nos transportes e nos estoques de energia, além de reduzir ao máximo as perdas de metano no setor de gás natural.
Já para o Equador, o ministro das Relações Exteriores, Gustavo Manrique, e o alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell, assinaram um memorando de intenções visando reforçar o diálogo e a cooperação política na próxima década.
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, acompanhou a assinatura do documento, que tem o objetivo de manter "esforços para uma relação mais estruturada e para levar adiante iniciativas de cooperação em uma ampla gama de setores de interesse comum".
O memorando elenca oito prioridades para guiar o desenvolvimento das relações: meio ambiente; agenda socioeconômica, científica e educacional; desenvolvimento; segurança; migração; investimentos; cooperação multilateral em questões de política externa; e colaboração pelo acordo comercial entre a UE, a Colômbia e o Peru.
Um memorando semelhante foi firmado com o bloco europeu pela ministra das Relações Exteriores de El Salvador, Alexandra Hill Tinoco.
"O bloco acompanha El Salvador em seu caminho para um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável em setores chave, como a transformação digital, a transição verde, a prevenção da violência, a emancipação feminina e o apoio aos jovens", disse Borrell.
Honduras também foi contemplada por um acordo parecido, assinado pelo ministro das Relações Exteriores, Enrique Reina, para que a UE "apoie uma agenda de reformas nacionais positivas pela governança, a luta contra a impunidade e a corrupção e a proteção dos direitos humanos", segundo o texto.
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