(ANSA) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse em Nova York, onde acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é preciso fechar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia em 2023 porque há dúvidas sobre o que pode acontecer caso o candidato de extrema direita Javier Milei vença as eleições na Argentina.
"O presidente Lula está insistindo muito com a Europa para que a gente feche o acordo este ano. Eu não sei o que vai ser do Mercosul se não tiver acordo fechado e tivermos um resultado eleitoral exótico [na Argentina]", declarou Haddad durante um evento na Universidade de Columbia.
Lula, que é presidente temporário do Mercosul até dezembro, tem manifestado sua intenção de concluir o acordo em 2023, bem como as principais lideranças da UE.
Em seu discurso na Universidade de Columbia, Haddad, no entanto, evitou citar explicitamente Milei, economista de orientação ultraliberal que prometeu romper com o Mercosul e não negociar mais com o Brasil.
O candidato de extrema direita lidera as pesquisas para as eleições, à frente do ministro da Economia argentino, Sergio Massa, que já teve vários encontros com Haddad. (ANSA)
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