(ANSA) - A presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, rompeu o silêncio e confirmou nesta segunda-feira (19) que vai se candidatar à reeleição.
No comando da Comissão Europeia desde dezembro de 2019, a alemã é a primeira mulher a ocupar o cargo e vinha fazendo mistério sobre seus planos para as eleições comunitárias de junho de 2024.
"Iniciei meu mandato em 2019 porque acredito firmemente na Europa. Hoje, cinco anos depois, tomo a decisão, muito pensada e bem ponderada, de me candidatar a um segundo mandato", disse Von der Leyen em coletiva de imprensa em Berlim.
A alemã será "spitzenkandidat" do Partido Popular Europeu (PPE) nas eleições de junho, ou seja, a indicada da legenda conservadora - historicamente a mais forte no bloco - para chefiar o poder Executivo da UE.
"Nestes cinco anos, cresceu não apenas minha paixão pela Europa, mas também minha experiência sobre o quanto essa Europa pode realizar para seus cidadãos", declarou Von der Leyen, cuja candidatura deve ser oficializada no congresso do PPE entre 6 e 7 de março, em Bucareste, na Romênia.
A indicação para a presidência da Comissão Europeia é feita pelo Conselho Europeu, órgão que reúne os chefes de Estado ou de governo dos 27 Estados-membros, mas costuma respeitar a composição de forças no Parlamento da UE, que precisa aprovar a nomeação.
As eleições europeias estão marcadas para 6 a 9 de junho e podem ter um avanço inédito da extrema direita. "Eles querem destruir a Europa, por isso é importante votar e reforçar o centro", disse Von der Leyen. (ANSA)
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