(ANSA) - O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou nesta quinta-feira (15) que seu país permanece unido com Alemanha e Polônia na sua "determinação" de impedir uma vitória da Rússia na guerra contra a Ucrânia, mas recuou sobre sua declaração sobre o possível envio de tropas ao território liderado por Volodymyr Zelensky.
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa em Berlim, ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, após reunião do chamado "Triângulo de Weimar".
Segundo Macron, os três países permanecem fiéis à sua posição de "nunca tomar a iniciativa de uma escalada" no conflito deflagrado pelo regime de Vladimir Putin contra o território ucraniano desde fevereiro de 2022.
"Já tomamos decisões hoje e já anunciamos medidas, mas faremos tudo o que for necessário para evitar que a Rússia vença esta guerra", alertou o líder francês.
Na coletiva, Macron destacou ainda que todos vão continuar apoiando a Ucrânia e o povo ucraniano enquanto for possível, mas "nunca tomaremos a iniciativa de escalar" a tensão.
Com a declaração, o presidente da França recua em seu pronunciamento sobre o possível envio futuro de tropas à Ucrânia, fala que causou controvérsia mundial na última semana.
Os comentários provocaram resistência de outros líderes europeus, os quais enfatizaram a inexistência de planos de envio de tropas para a área de combate.
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