O partido ultranacionalista Liga, liderado pelo vice-premiê e ministro de Infraestruturas e Transportes da Itália, Matteo Salvini, anunciou neste domingo (30) que "é mais necessário do que nunca unir as forças daqueles que querem mudar a Europa e oferecer uma alternativa aos miseráveis esquerdistas".
"Diante da arrogância de Bruxelas, que se comporta nas nomeações como se nada tivesse acontecido depois da votação dos cidadãos e que não espera pelo resultado das eleições francesas, é mais necessário do que nunca unir as forças daqueles que querem mudar a Europa e oferecer uma alternativa aos miseráveis esquerdistas", diz a nota.
A legenda enfatiza ainda que, "como Matteo Salvini desejou várias vezes, um grande grupo para reunir os patriotas europeus não pode mais ser adiado".
"Durante anos, a Liga tem trabalhado para envolver o maior número de partidos que aspiram a construir uma UE diferente, sem os esquerdistas que destruíram a Europa nos últimos anos e não estão disponíveis para apoiar Ursula Von der Leyen", presidente da Comissão Europeia, acrescenta.
Por fim, a Liga reforça que quer "ampliar ao máximo o perímetro de um grupo forte, patriótico, coeso e contra os erros".
"Valorizamos muito favoravelmente as palavras de outros líderes que hoje se disseram disponíveis", comentou Salvini sobre as declarações de Herbert Kickl, líder do Partido da Liberdade da Áustria; do antigo primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, da formação populista liberal ANO; e do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA