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Asfixia foi uma das causas de morte em Pompeia, diz estudo

Asfixia foi uma das causas de morte em Pompeia, diz estudo

Estudo italiano usou fluorescência de raios X durante pesquisa

ROMA, 23 agosto 2023, 19:48

Redação ANSA

ANSACheck

Escavações têm revelado diversos achados arqueológicos - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Os trágicos acontecimentos em Pompeia, soterrada pela erupção do Vesúvio em 79 d.C, continuam a reservar descobertas tanto do ponto de vista arqueológico como científico. Muitos estudos centraram-se na identificação das causas da morte, com novas pesquisas estabelecendo que foi também a asfixia que provocou a morte de algumas vítimas durante a tragédia.

O estudo interdisciplinar foi realizado pelas Universidades de Valência, na Espanha, e de Cambridge, no Reino Unido, em colaboração com o Parque Arqueológico de Pompeia, e publicado na revista Plos One.

A pesquisa foi feita sobre sete moldes do sítio arqueológico, que com gesso devolveram uma imagem realista das pessoas que viveram e morreram com a erupção, cristalizando suas formas, suas atividades e até mesmo as contrações da agonia.

Em particular, a investigação foi realizada em sete restos mortais de homens e mulheres, com idades compreendidas entre os 20 e os 50 anos. Ao todo, são seis fugitivos da zona de Porta Nola e um de Terme Suburbane.

A análise química não invasiva utilizando fluorescência de raios X foi empregada pela primeira vez para determinar a composição elementar do osso e do gesso. Desta forma, a análise estratigráfica dos fugitivos de Porta Nola revelou que estas vítimas sobreviveram à primeira fase da erupção, à chuva de lapilli e ao desabamento das casas, mas morreram horas depois devido a uma mistura de cinzas e gases que lhes causou asfixia.

A posição de alguns deles, não em fuga, mas deitados de costas, seria mais uma prova disso. As análises foram realizadas comparando os restos mortais com outros ossos encontrados na necrópole de Porta Nola em Pompeia, no Sepolcreto Ostiense em Roma e em Valência, para determinar a contaminação pelos moldes de gesso.

"Foi possível cruzar todos os dados para determinar o efeito do gesso na matriz óssea e o grau de poluição por ele causado. Isto lança as bases para uma metodologia não destrutiva que pode ser aplicada preventivamente em qualquer caso futuro, evitando a seleção de amostras poluídas e minimizando amostragens inúteis", explica à ANSA Valeria Amoretti, do Parque Arqueológico de Pompeia, uma das relatoras do estudo.

"Os valores de cálcio e fósforo parecem sustentar uma hipótese cada vez mais debatida: que é o fato do impacto térmico da corrente nos corpos não ter sido tão elevado", acrescenta a especialista.

Segundo o diretor do Parque Arqueológico de Pompeia, Gabriel Zuchtriegel, "é difícil determinar exatamente a causa da morte das vítimas da erupção entre calor, asfixia e desabamento de edifícios".

"Sabemos que deve ter sido um verdadeiro inferno. Por outro lado, se colocarmos as estimativas do número de vítimas em relação à população total, que deve ter ascendido a cerca de 20 mil pessoas só dentro dos muros, com talvez o mesmo número a viver no campo, podemos levantar a hipótese de que muitos habitantes conseguiram escapar", completou ele.

Para Zuchtriegel, "o novo estudo é importante porque nos ajuda a compreender melhor a dinâmica precisa da última fase da catástrofe".

Por sua vez, Amoretti explicou que "certamente estas hipóteses serão mais discutidas e corroboradas em larga escala, não só através de análises químicas e antropológicas, mas também através de uma profunda interpenetração entre materiais biológicos, químicos e geovulcanológicos".

"Em Pompeia, mesmo quando os estudos específicos não colocam um ponto definitivo sobre as questões individuais, eles aprofundam seus conhecimentos, tornando-se um campo de formação metodológica único no mundo", finaliza a pesquisadora.
   

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