(ANSA) - O Parque Arqueológico de Pompeia, no sul da Itália, anunciou dois projetos de agricultura sustentável para valorizar e requalificar as áreas verdes que estão inutilizadas ou subutilizadas dentro dos diversos sítios arqueológicos.
Os programas foram anunciados em um aviso público e se chamarão "Empresa Agrícola Pompeia' e "Horti Plinii - o horto didático de Plínio".
A ideia surgiu do fato de que o local conta com vastas áreas verdes que incluem terras agrícolas produtivas ou abandonadas, áreas equipadas para o cultivo e construções rurais abandonadas.
Os novos projetos poderão ser um motor de desenvolvimento para um uso ampliado do Parque e para torná-lo energeticamente autossuficiente, melhorando a defesa da biodiversidade diante da urbanização da região.
"Estamos entusiasmados por poder lançar dois projetos estratégicos, o que nos permite ampliar e estender a experiência de agricultura social e de inclusão que já parcialmente ativamos no Parque, unindo o envolvimento concreto de pessoas e realidades diversas, à valorização do patrimônio cultural", disse o diretor do parque, Gabriel Zuchtriegel.
A proposta também se baseia na intenção de transformar o local em um lugar de vivência cotidiana, e não apenas um ambiente histórico e distante da realidade.
"O parque continuará nesse caminho corajoso e inovador, com iniciativas que demonstram como os locais de cultura podem, através de ajuda e recuperação da natureza, se tornar laboratórios de sustentabilidade", concluiu o diretor.
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