Um falcão e um urubu são os novos encarregados de proteger o patrimônio arqueológico de Pompeia, no sul da Itália.
As aves, batizadas respectivamente de Aria e Gianna, fazem parte de um projeto sustentável que há dois anos as utiliza para espantar uma de suas maiores presas, os pombos. Estes, cujas fezes são ricas em ácidos, e, portanto, corrosivas, representam um grave risco para os afrescos e outras delicadas relíquias históricas descobertas na região.
Ainda que por breves períodos, a presença dos predadores nos céus de Pompeia tem sido efetiva para reduzir drasticamente a população de pombos nas áreas arqueológicas e evitar a formação de novos ninhos da espécie.
"A falcoaria é uma ferramenta importante para proteger as escavações de Pompeia. Este projeto representa uma esperança para o futuro de nossa cidade, um símbolo de como a natureza e a tecnologia podem colaborar para preservar nosso acervo cultural", explica a biotecnóloga Paola Barile, responsável pela ação na área histórica, patrimônio mundial tombado pela Unesco. (ANSA)
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